Nas Tabelas seguinte são indicados os valores das correntes máximas admissíveis, consideradas em regime permanente, para vários tipos de instalação. Os valores das correntes aplicam-se para os cabos nominais não superiores a 1 kV em corrente alternada a 50Hz ou a 1,5 kV em corrente contínua, construídos de acordo com as normas HD 603, CEI 60502-1, NP HD 21.3, NP HD 21.4, NP HD 21.5.
Os valores indicados na tabela também são aplicáveis aos:
. Cabos armados; no caso de cabo multicondutor, desde que possua todos os condutores do circuito, e no caso de monocondutor, desde que a armadura seja magnética
. Cabos com condutor concêntrico ou blindagem
. Canalizações em corrente contínua.
Condições gerais para canalizações enterradas: Temperatura do solo = 20ºC; Profundidade de colocação = 0,7 a 1,0 m; Resistividade térmica do solo = 1 K.m/W; Sem migração de humidade
Condições gerais para canalizações não enterradas: Temperatura ambiente = 30ºC; Protegido da radiação solar
Para uma determinação de secção mínima a utilizar na alimentação a algum equipamento eléctrico é necessário verificar a intensidade de corrente (valores aproximados) que irá ser consumida. Com o apoio da tabela acima conseguiremos identificar para uma situação de 220V / 380 V qual a intensidade de corrente prevista, mediante a potência consumida, tendo em conta um cos ϕ = 0,8.
- Para uma situação de 22 kW -→ temos 156,2 A (220V) e 49 A (380 V)
- Se considerarmos Cabo de Cobre, com isolação em PVC (tipo VV), instalado caminho de cabos não perfurados ou fixo à parede (Método de referência C) – Tabelas seguintes
- 220 V -→ Considerando uma corrente de 156,2 A, teremos de utilizar um cabo de 50 mm2, que admite 168 A -→ VV 3G50
- 380 V -→ Considerando uma corrente de 49,0 A, teremos de utilizar um cabo de 10 mm2, que admite 57 A → VV 5G10
As tabelas seguintes poderão ser utilizadas para situações esporádicas, devendo sempre que necessário recorrer a pessoas da sua confiança para salvaguardar cálculos mais específicos.