Luvas Isolantes

luvas-insulantes

Objetivo:

Proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque eléctrico, por contacto das mãos com instalações eléctricas ou partes energizadas.

Utilização:

Devem ser utilizadas obrigatoriamente em todas as atividades que ofereçam riscos de choque eléctrico, por contactos das mãos, em instalações eléctricas. Tais atividades devem ser especificadas pelo Técnico de Segurança e/ou Técnico Responsável pela Exploração. Devem ser usadas em conjunto com as luvas isolantes, luvas para proteção externa contra perfurações e cortes. Existem no mercado luvas isolantes para vários níveis de tensão e tamanhos, que devem ser especificadas visando permitir um ajuste adequado à mão do utilizador. É necessário certificar-se que as mãos e as luvas estejam sempre limpas. As luvas devem sempre estar em perfeitas condições de uso e serem acondicionadas em saco próprio. É proibido o uso de anéis, relógios ou outros objectos durante a utilização de luvas. Devem ser sempre utilizadas pelo lado correcto e nunca pelo avesso (conforme recomendação do fabricante)

Cuidados e conservação:

• Lavar com sabão ou detergente neutro.
• Enxaguar com água em abundância.
• Retirar o excesso de água com pano seco.
• Colocar para secar (pode ser do avesso) à sombra em local ventilado.
• Armazenar na bolsa.
• Não usar álcool.
• Não colocar de molho.
• Após utilização recomenda-se o uso de pó de talco.
• Estar de unhas bem aparadas e não usar anéis ou alianças.
• Verificar se a classe de tensão das luvas é a adequada à tensão da instalação em que vai trabalhar.
• As luvas devem ser inspeccionadas visualmente antes de sua utilização para detectar possíveis defeitos (perfurações, cortes).
• Deve-se inspeccionar o interior e exterior das luvas.
• As luvas devem ser submetidas, antes do uso, a um ensaio de ar, com aparelho apropriado (insuflador de Ar) ou enrolando a borda do punho bem apertado na direção da palma, de maneira que o ar fique retido dentro da luva.
• Não utilizar luvas que estejam rasgadas, furadas ou de alguma forma danificadas.
• No caso de danos em uma das luvas isolantes, esta deverá ser descartada e a outra poderá ser utilizada com outra luva, desde que atenda aos seguintes requisitos:

a) Seja do mesmo fabricante;

a) Possua a mesma classe de tensão;

a) Sejam do mesmo tamanho;

a) Possua o mesmo número de CA;

a) Esteja higienizada.

• Se for detectada alguma irregularidade após os testes, deve-se inutilizá-las, cortando os dedos.
• Não deixar as luvas mal acondicionadas, impregnadas de substâncias agressivas e expostas a intempéries.
• As luvas devem ser acondicionadas aos pares na “Bolsa para Luvas”, padronizadas pelo fabricante e mantidas em local fresco, arejado e seco. O local deve ser livre de produtos químicos, óleos, solventes e afastado de descargas elétricas e luz do sol.
• As luvas não devem ser guardadas dobradas, comprimidas ou de qualquer modo que cause enrugamentos ou compressão.

Periodicidade de troca:

Quando reprovado nos ensaios elétricos aplicáveis ou caso estejam furadas ou rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos. Aconselhamos no entanto a troca das luvas isolantes de 2 em 2 anos.